“Por que vocês me chamam ‘Senhor, Senhor e não fazem o que eu digo? Eu lhes mostrarei com quem se compara aquele que vem a mim, ouve as minhas palavras e as pratica. É como um homem que, ao construir uma casa, cavou fundo e colocou os alicerces na rocha. Quando veio a inundação, a torrente deu contra aquela casa, mas não a conseguiu abalar, porque estava bem construída. Mas aquele que ouve as minhas palavras e não as pratica, é como um homem que construiu uma casa sobre o chão, sem alicerces. No momento em que a torrente deu contra aquela casa, ela caiu, e a sua destruição foi completa”.
Uma das
coisas mais tristes que tenho visto na igreja são cristãos que amam a
Jesus como Salvador, mas não gostam dele como Senhor. Querem os
benefícios da morte horrenda de Jesus na cruz e da sua ressurreição, mas
não estão dispostos a entregarem suas vidas a Jesus para que Ele,
somente Ele, seja o Senhor supremo sobre elas. A pergunta que devemos
fazer é: isso é possível? Ter Jesus como Salvador, mas não como Senhor?
Não! Isso não é bíblico. Jesus em Lc 4:46 mostra para gente claramente
que, todos aqueles que o chamam de Senhor, devem de fato obedecer tudo o
que ele diz. Essa é prova do verdadeiro amor, porque Jesus fala em Jo
14:15 que a prova do amor dos discípulos é a obediência: “se vocês me
amam, obedecerão aos meus mandamentos”. E obedecer aos mandamentos nada
mais é do que a evidência de uma fé genuína. Tiago diz sobre isso o
seguinte: “Assim também a fé, por si só, se não for acompanhada de obras
está morta” ( Tg 2:17). Não basta você dizer que acredita em Jesus, que
acredita na morte dele, que acredita na ressurreição e qualquer outro
ensinamento da Bíblia. A fé verdadeira produzirá obras, frutos; ela se
manifestará. E a principal manifestação é uma vida de santidade e
obediência a Jesus Cristo, custe o que custar. Por quê? Porque Jesus
mesmo disse isso em Mt 7:21 -23: “Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor,
Senhor, entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele que faz a vontade
de meu Pai que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor,
Senhor, não profetizamos em teu nome? Em teu nome não expulsamos
demônios e não realizamos muitos milagres? Então eu lhes direi
claramente: nunca os conheci. Afastem-se de mim vocês que praticam o
mal!”.
Não existe nenhuma possibilidade de aceitar Jesus como Salvador e deixar de lado o seu senhorio. Isso é loucura. Isso é morte.
E a minha pergunta para você é: Jesus é seu Salvador, mas é também o seu Senhor? Então, por que você não faz o que ele diz?
Não existe nenhuma possibilidade de aceitar Jesus como Salvador e deixar de lado o seu senhorio. Isso é loucura. Isso é morte.
E a minha pergunta para você é: Jesus é seu Salvador, mas é também o seu Senhor? Então, por que você não faz o que ele diz?
Preciso
colocar alguns pesos do outro lado. Não estou dizendo que a obediência
vai salvá-lo, porque isso seria mentira. Inúmeras passagens afirmam que
somos salmos pela graça de Deus, através da morte de Jesus e o agir do
Espírito em nós ( Rm 3:21-26; Ef 2:1-10; 1 Pe 1:2; 3:18; Jo 16:8). No
entanto, talvez o verso 10 de Efésios resuma bem para nós o que Jesus
quer nos ensinar em Lc 6. O Verso 10 diz: “Porque somos criação de Deus
realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus
preparou antes para nós as praticarmos” ( ver também Tt 3:8). Seria
muito ridículo pensarmos que o Salvador nos resgatou de uma vida louca,
pecadora, rebelde, alienada de Deus e insana, e que Ele nos deixaria no
mesmo jeito. Não. A fé genuína abraça a Jesus como Salvador e Senhor.
Abraça como Salvador porque não temos como nos salvar. Abraça como
Senhor porque não sabemos como viver de maneira que glorifique a Deus.
A minha esperança é que você nunca aceite Jesus como Salvador e negue ele como Senhor de sua vida, porque na mente de Jesus, isso é impossível.
A minha esperança é que você nunca aceite Jesus como Salvador e negue ele como Senhor de sua vida, porque na mente de Jesus, isso é impossível.
Espero que
você não cometa essa loucura, porque o fim de tal insanidade não é um
pequeno tropeço, mas uma eternidade de sofrimento.