quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Milhares de brasileiros fazem caminhada contra a intolerância religiosa

A Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Brasil (CCIR) condenou publicamente o filme A Inocência dos Muçulmanos, classificando seu conteúdo de “desrespeitoso”. A organização está realizando uma série de atividades para reforçar a diversidade de culto no país e “repudia qualquer manifestação que deprecie crenças e falte com o respeito ao sagrado das religiões”, segundo comunicado oficial.
A CCIR é formada por diversas entidades, incluindo Federação Israelita do Rio de Janeiro, Congregação Espírita Umbandista e outras vinculadas protestantes, católicos, muçulmanos, budistas, adeptos do candomblé, e de grupos religiosos ciganos e indígenas.
“A CCIR também destaca que não apoia atitudes violentas e que, pela convivência com os seguidores do Islã, afirma a seriedade e o respeito que os muçulmanos têm pela pregação do amor, da religiosidade e dos valores que ajudam a construção de um mundo melhor”, diz a nota.
O filme em questão está gerando uma série de manifestações pacíficas e violentas em várias partes do mundo. “É um filme altamente ofensivo, e de maneira gratuita ofende Maomé, mostra os muçulmanos como bárbaros e incentiva o ódio”, disse Sami Isbelle, integrante da Sociedade de Beneficência Muçulmana do Rio de Janeiro. A Sociedade condenou também as reações violentas geradas pelo filme, que seriam “contrárias à postura islâmica”.
A CCIR surgiu em 2008, com o objetivo de defender grupos religiosos de matriz africana dos ataques de setores ligados a igrejas neopentecostais. Esta semana foi realizada a 5ª Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa, na Praia de Copacabana, Rio de Janeiro.
Cerca de 200 mil pessoas convocadas pela CCIR, e pertencentes a cerca de 25 grupos religiosos, clamaram pelo “fim dos preconceitos e atos de violência contra praticantes de diversos credos” e aproveitaram para pedir dos candidatos à prefeitura um compromisso com a diversidade religiosa da cidade.
“Não pode haver falta de respeito contra nenhuma religião”, disse Maria Isabel Carvalho, adepta do candomblé. “Qualquer manifestação ofensiva contra uma religião deve ser combatida”, destacou o sacerdote católico Leonardo Holtz, que fez uma comparação ao que considera um episódio “similar” aqui no Brasil.
Holtz falava de “O Segundo Filho de Deus”, filme anunciado pelo humorista Renato Aragão, mas que foi abandonado depois da reação negativa de grupos católicos e evangélicos.
Ricardo Rubim, porta-voz da CCIR, disse que a perseguição religiosa no Brasil é uma realidade. Ele afirma que a entidade recebeu 118 denúncias de intolerância religiosa, incluído ataques a centros espíritas, de umbanda e candomblé.
Segundo Henrique Pessoa, Delegado da Polícia Civil do Rio de Janeiro, há motivos para que o Brasil se preocupe com a questão da liberdade religiosa. “Vejo que o país está caminhando para um lado perigoso, gradativamente vem perdendo a característica de um Estado Laico”, analisa. “O número de casos de degradação de monumentos, sedes e residências de religiosos, a proibição de manifestações, entre outros atos de discriminação aumentaram 400% desde 2008”, aponta o delegado, que é um dos grandes apoiadores da CCIR.
O representante da Comunidade Bahá’í do Brasil, Iradj Roberto, afirmou: “É fundamental que nós vejamos a terra como um só país; é fundamental considerar todas as religiões como uma só”.
Para a diretora da área de relações externas do Conselho Espírita do Estado do Rio de Janeiro (CEERJ), Cristina Brito, é preciso diferenciar a ‘religião’ e os ‘religiosos’: “Se os homens seguissem os ensinamentos religiosos, estariam contribuindo para a abolição de toda forma de intolerância presente no mundo”, afirmou ela durante a coletiva de imprensa que antecedeu o evento. “O problema é que os homens interpretam os versículos sagrados e buscam utilizá-los para benefício próprio, para atender as vaidades do ego e não a Deus”, analisou.

fonte: Gospelprime

Comentário J.E: Gostaria de destacar uma frase que me chamou bastante atenção:

"O representante da Comunidade Bahá’í do Brasil, Iradj Roberto, afirmou: “É fundamental que nós vejamos a terra como um só país; é fundamental considerar todas as religiões como uma só”.

Tudo que acontece hoje contribui para o fortalecimento do ecumenismo. E o cenário é extremamente favorável aos própositos de satanás. O primeiro passo é promover a apostasia no meio cristão, como já profetizado por Paulo em 2 Tessalonicenses 2:3, Sendo algo que obviamente tem que ocorrer antes da volta de Cristo:



2 Tessalonicenses 2:3 - "Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição,"

O segundo passo é promover a união dos cristãos adeptos do falso cristianismo (apostata), com as religiões em que não há verdade, muito menos salvação. E quando os verdadeiros cristãos não se curvarem aos seus própositos, então haverá perseguição aos cristãos verdadeiros, que serão acusados de promover a desunião e rebeldia. Cumprindo-se assim Mateus 24:9
:


"Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome".

“A linha de separação entre cristãos professos e ímpios é agora dificilmente discernida. Os membros da igreja amam o que o mundo ama, e estão prontos para se unirem a ele; e Satanás está resolvido a uni-los em um só corpo, e assim fortalecer sua causa arrastando-os todos para as fileiras do espiritismo.” O Grande Conflito Pág. 589 – Capitulo “O Maior Perigo Para o Lar”

Apeguemo-nos a verdade da palavra de Deus e olhemos para os fatos com olhar clínico e crítico para não sermos pegos de surpresa pelo que está por vir.





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