Na quinta parte do nosso estudo descobrimos detalhes importantes a cerca da identidade do chifre pequeno, que colocam o poder papal como sendo tal poder.
Vimos que dentre as muitas caracteristicas identificadoras, uma das principais é a profecia de tempo ligada ao poder papal.
Só para refrescar a memória vejamos o que vimos no estudo passado:
- Em 538 d.C a ultima tribo ariana (Ostrogodos) foi expulsa da cidade de Roma.
- Imperador Justiniano declarou o Papado o líder das Igrejas Cristãs e dar poderes políticos e militares ao papa.
- Inicia-se um período de dominio papal e perseguição aos cristãos que dura 1260 anos, cumprindo a profecia de tempo de Daniel 7:25 e Apocalipse 12:6 e 14.
- Em 1798 encerra-se o período de 1260 anos e o poder papal sofre uma ferida mortal. O papa é preso por Berthier e levado cativo.
- Após o encerramento do período profético de 1260 anos, tem inicio um juízo no céu, em seguida os santos possuem o reino (Dan 7:8-10 e 21-22).
Dessa forma, seguindo a cronologia de Daniel 7, o juízo deveria começar após 1798. Mas Que tipo de juízo é esse? Na segunda parte do estudo vimos que o juízo de Deus divide-se em três fazes: Pré-advento (investigativo), juízo milenar (julgamento dos ímpios), e juízo executivo (execução da sentença sobre satanás e o ímpios).
Natureza da primeira fase do juízo
Na primeira parte do juízo, o mesmo é quanto ao tempo, pré-advento. Pois ocorre antes da segunda vinda de Cristo. E quanto a sua natureza, investigativo. Pois o registros dos nossos atos, que estão escritos nos livros (Dan 7:10/Apoc. 20:12), são objeto de cuidadoso exame dos anjos (1 Ped 1:12).
Quem está envolvido no julgamento? (Dan 7:22)
O verso 22 diz que o ancião de dias, ou seja, Deus, fez
justiça aos santos do Altíssimo.
Em algumas bíblias a tradução é: "Executou julgamento em favor dos santos do Altíssimo".
Fazer justiça aos santos é o mesmo que fazer um julgamento favorável a eles. E sabendo nós, conforme Pedro afirmou, o juízo começa pela casa de Deus (1 Ped 4:17), fica fácil entender a expressão "justiça aos santos do Altíssimo."
Sendo assim, na primeira fase do juízo, o objeto de estudo somos nós.
Quando ocorre?
Analisando os versos abaixo, percebemos que na seqüência dos fatos, o juízo precisamente ocorre antes dos santos receberem a recomensa, ou seja, o reino.
Cabe aqui uma pergunta: Por que o julgamento dos santos não ocorrerá somente no momento em que Cristo voltar ao mundo?
São vários motivos, mas por enquanto apontarei dois:
1º Quando os anjos, que não são oniscientes, vierem nos selar na
fronte (Apoc. 7:3), eles
já saberão exatamente quem receberá o selo. Isso ocorre porque de antemão, os
justos são "julgados" e o registro de seus pecados apagados (Heb
8:12;10:17). Por isso Pedro diz que o juízo começa pela casa de Deus(1
Ped 4:17) e Paulo
diz que todos compareceremos perante o tribunal de Deus (Rom 14:10).
2º Atente para o seguinte texto: 1 Coríntios 15:52 - Num momento, num abrir e fechar de
olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos
ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.
Quando
Cristo vier. A transformação dos santos vivos, e a ressurreição dos que
morreram em Cristo ocorrerá instantaneamente, num piscar de olhos. Não havendo
tempo para um julgamento.
E se o julgamento dos santos fosse ocorrer
sómente após a transformação e ressurreição dos mesmos, isso implicaria na
possibilidade de ressucitados ou transformados, estarem sujeitos perder o corpo
transformado ou voltar a morrer caso o julgamento fosse desfavorável. Não
fazendo sentido algum dar a recompensa para somente depois julgar.
Por que passamos por um juízo investigativo?
Essa com certeza é uma ótima pergunta, e dedicarei a 7º parte do estudo para responder de forma detalhada e satisfatoria essa pergunta.
Por enquanto vamos ficar por aqui. Meditando nesse maravilhoso verso:
1 João 2:1 - Meus filhinhos, estas coisas vos
escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o
Pai, Jesus Cristo, o justo.
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Parte 1
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