segunda-feira, 9 de abril de 2012

Maioria dos políticos evangélicos respondem processos na justiça

Boa parte dos políticos evangélicos respondem processos na justiça. Um levantamento revelou que dos 56 deputados pertencentes à Frente Parlamentar Evangélica, 32 ou seja, 57% possui alguma pendência na justiça. O levantamento foi feito pela ONG Transparência Brasil, que recolhe informações atualizadas de parlamentares em exercício nas Casas legislativas das esferas federal e estadual.
Os processos em que os parlamentares estão envolvidos incluem acusações de furto ou apropriação de bens ou valores públicos, improbidade administrativa, corrupção eleitoral, abuso de poder econômico, sonegação fiscal e formação de quadrilha.

1º lugar: Assembleia de Deus, são 24 deputados, sendo 11 réus em processos em andamento. Entre eles, Sabino Castelo Branco (PTB/AM), é um dos que responde por peculato, crime tributário, entre outros delitos. O deputado Zé Vieira (PR/MA) também possui uma ficha judicial extensa.

2º lugar: Igreja Presbiteriana, com um total de 8 deputados.

3º lugar: Igreja Universal do Reino de Deus, são 7 parlamentares.

4º lugar: Empatados, Quadrangular e Igreja da Graça, com 3 políticos.

5 º lugar: Igreja Mundial do Poder de Deus e Metodista com 2.

Ainda figuram na lista políticos das igrejas Maranata, Igreja Nova Vida, Cristã Evangélica, Brasil para Cristo, Cristã do Brasil, Sara Nossa Terra e Comunidade Shamá, com um parlamentar sob investigação.

Entre os parlamentares mais conhecidos que constam da lista, está o líder da frente Evangélica, deputado federal João Campos (PSDB/GO), que é alvo de uma ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal.

Outras figuras populares são a deputada Benedita da Silva (PT/RJ), que é objeto de ações sobre improbidade administrativa.

Recorrente nos noticiários, o ex-governador Antony Garotinho aparece com extensa relação de inquéritos em sua ficha judicial, entre eles, crimes eleitorais. Garotinho também é réu em ação penal referente à máfia dos caça-níqueis e movida pelo Ministério Público Federal por lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, corrupção e crimes contra a administração pública. Chegou a ser condenado a dois anos e meio de prisão, a pena foi convertida em prestação de serviços e suspensão de direitos. Em ação judicial eleitoral, foi ainda condenado por abuso de poder econômico e uso indevido de veículo de comunicação social. Garotinho teve sua inelegibilidade decretada pela Justiça.

O levantamento apurou ainda a forma de atuação de cada parlamentar, como números de faltas, produtividade legislativa, viagens, e a origem do patrimônio. Mas não são incluídos ações de natureza privada (como disputas por pensão alimentícia), nem queixas relacionadas a crimes contra a honra (porque políticos são frequentemente alvo desse tipo de processo). A lista completa pode ser conferida no link .

|Pátio Gospel Noticias

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