segunda-feira, 26 de março de 2012

Cristianismo: Uma Religião de FATOS

O cristianismo apela à história, aos fatos da história, o que P. Carnegie Simpson chama de "os dados mais claros e acessíveis que existem". Simpson prossegue: "Ele (Jesus) é um fato histórico, verificável como qualquer outro".
 
J. N. D. Anderson registra o comentário de D. E. Jenkins: "O cristia­nismo se baseia em fatos inquestionáves..." 1/10
 
Clark Pinnock define esse tipo de fatos: "Os fatos que apoiam as alegações cristãs não são um tipo especial de fato religioso. São os fatos que podem ser assimilados e entendidos pela mente humana, sobre os quais se baseiam todas as decisões de caráter histórico, legal e ordinário". 14/6,7
 
Um dos propósitos destas "anotações de provas do cristianismo" é apresentar alguns desses "fatos indiscutíveis" e verificar se a interpretação desses fatos não é a mais lógica. O objetivo da apologética não é convencer uma pessoa a, inadvertidamente e contra a sua vontade, tornar-se cristã.
 
Clark Pinnock escreve: "Exige um grande esforço o trabalho de apre­sentar às pessoas, e de um modo inteligente, as provas em favor do evange­lho, de maneira que elas possam tomar decisões significativas, convencidas pelo poder do Espírito Santo. O coração não pode se comprazer com aquilo que a mente rejeita como sendo falso". 14/8
 
 
A MELHOR DEFESA É O... Ataque
 
 
Enquanto cursava, na faculdade, uma disciplina na área de apologética filosófica, tive que escrever uma monografia acerca de "A Melhor Defesa do Cristianismo". Eu estava o tempo todo evitando ou adiando a redação desse trabalho, não porque não dispusesse de material para pesquisar, mas porque, a meu ver, eu achava que discordava daquilo que o professor esta­va esperando do trabalho (obviamente algo baseado nas anotações feitas durante as aulas daquela matéria).
 
Finalmente decidi expressar minhas convicções. Iniciei a monografia com a seguinte frase: "Algumas pessoas dizem que o melhor ataque é uma boa defesa, mas eu lhe garanto que a melhor defesa é um bom ataque".
 
Então prossegui, explicando que eu achava que a melhor defesa do cristia­nismo é uma "apresentação clara e simples tanto das afirmações feitas por Cristo como de quem Ele é".
 
Pus, então, no papel o texto completo das "Quatro Leis Espirituais" e escrevi o testemunho de como, em 19 de dezembro de 1959, às oito e meia da noite, enquanto cursava o segundo ano da universidade, aceitei a Cristo. E concluí a monografia com uma apresentação das provas em favor da ressurreição.
 
Deve ter dado bastante trabalho para o professor corrigi-lo, mas deve ter concordado, pois consegui nota 9,6.
 
William Tyndale estava certo ao afirmar que "um jovem lavrador com a Bíblia sabe mais a respeito de Deus do que o mais culto religioso que a ignore".
 
Em outras palavras, um rapazinho bóia-fria obterá, no final das contas, mais resultado ao compartilhar o evangelho do que um renomado professor universitário com todos os seus argumentos intelectuais.
 
 
HEBREUS 4:12
 
 
"Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e apta para discernir os pensamentos e propósi­tos do coração."
 
Precisamos manter o equilíbrio entre as duas tendências acima mencionadas. Devemos pregar o evangelho, mas também devemos estar "sempre preparados para responder a todo aquele que (nos) pedir razão da esperan­ça que há em (nós)'.
 
O Espírito Santo convencerá as pessoas acerca da verdade; não é preci­so tentar adivinhá-la. "Certa mulher chamada Lídia, da cidade de Tiatira, vendedora de púrpura, temente a Deus, nos escutava; o Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia" (Atos 16:14).
 
Pinnock, um hábil apologeta e testemunha de Cristo, conclui a ques­tão, expressando-se com muita propriedade: "Um cristão inteligente deve ser capaz de apontar as falhas numa posição não-cristã e apresentar fatos e argumentos em favor do evangelho. Se nossa apologética nos impede de explicar o evangelho a quem quer que seja, é uma apologética inadequa­da". 14/7
 
Autor: Josh McDowell
 
Fonte: Evidência Que Exige Um Veredito – Vol. I

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