Como Jesus lidaria com as controvérsias em torno de formas e lugares de culto?
A Bíblia responde de modo claro no relato do encontro de Jesus com a mulher samaritana no capítulo 4 de João.
O objetivo de Jesus nesse diálogo era “erguer os pensamentos de Sua ouvinte acima de questões de formas, cerimônias e controvérsias” (DTN, 189). Em outras palavras, Jesus foi ao ponto essencial, e deveríamos levar a sério o seu ensinamento sobre adoração.
Vou dividir o tema da conversa em questões, e a primeira delas é “Onde adorar?”
A questão do “Onde?” Controvérsias sobre onde adorar podem assumir várias formas: “o coral não pode subir à plataforma”, “a igreja é dividida em Lugar Santo e Santíssimo (púlpito)”, “orar no púlpito dá mais poder”, “fora da igreja pode adorar assim, dentro não” etc.
O assunto da conversa entre Jesus e a mulher samaritana era geográfico. Ela introduz a questão:
“Nossos pais adoravam neste monte; vós, entretanto, dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar.” (Jo 4:20)
A resposta de Jesus indica claramente que o lugar é uma questão secundária:
“Jesus declarou: “Creia em mim, mulher: está próxima a hora em que vocês não adorarão o Pai nem neste monte, nem em Jerusalém.”(Jo 4:21)
“No entanto, está chegando a hora, e de fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. São estes os adoradores que o Pai procura.” (Jo 4:23)
O culto divino não se restringe a lugares específicos. Deus não habita em templos feitos por mão humanas (At 7:48). Um templo vazio não é um lugar sagrado por si só, ou por ter recebido o nome de “igreja”. Deus promete estar presente no meio dos louvores do seu povo. Quando o povo se reúne para adorar, aí sim aquele prédio se torna uma igreja.[Grifos meus]
Algumas pessoas tem uma relação mística e supersticiosa com os templos cristãos. Supõem que há ali um poder imanente, uma aura superior ou algo fluindo do púlpito.
Não importa a origem de tal suposição: ela é errada. Essa falsa concepção é uma espécie de “vaca sagrada cristã”, intocável e até mesmo alimentada em algumas congregações. Mas Jesus derruba essa idéia e não deixa pedra sobre pedra.
A Bíblia responde de modo claro no relato do encontro de Jesus com a mulher samaritana no capítulo 4 de João.
O objetivo de Jesus nesse diálogo era “erguer os pensamentos de Sua ouvinte acima de questões de formas, cerimônias e controvérsias” (DTN, 189). Em outras palavras, Jesus foi ao ponto essencial, e deveríamos levar a sério o seu ensinamento sobre adoração.
Vou dividir o tema da conversa em questões, e a primeira delas é “Onde adorar?”
A questão do “Onde?” Controvérsias sobre onde adorar podem assumir várias formas: “o coral não pode subir à plataforma”, “a igreja é dividida em Lugar Santo e Santíssimo (púlpito)”, “orar no púlpito dá mais poder”, “fora da igreja pode adorar assim, dentro não” etc.
O assunto da conversa entre Jesus e a mulher samaritana era geográfico. Ela introduz a questão:
“Nossos pais adoravam neste monte; vós, entretanto, dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar.” (Jo 4:20)
A resposta de Jesus indica claramente que o lugar é uma questão secundária:
“Jesus declarou: “Creia em mim, mulher: está próxima a hora em que vocês não adorarão o Pai nem neste monte, nem em Jerusalém.”(Jo 4:21)
“No entanto, está chegando a hora, e de fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade. São estes os adoradores que o Pai procura.” (Jo 4:23)
O culto divino não se restringe a lugares específicos. Deus não habita em templos feitos por mão humanas (At 7:48). Um templo vazio não é um lugar sagrado por si só, ou por ter recebido o nome de “igreja”. Deus promete estar presente no meio dos louvores do seu povo. Quando o povo se reúne para adorar, aí sim aquele prédio se torna uma igreja.[Grifos meus]
Algumas pessoas tem uma relação mística e supersticiosa com os templos cristãos. Supõem que há ali um poder imanente, uma aura superior ou algo fluindo do púlpito.
Não importa a origem de tal suposição: ela é errada. Essa falsa concepção é uma espécie de “vaca sagrada cristã”, intocável e até mesmo alimentada em algumas congregações. Mas Jesus derruba essa idéia e não deixa pedra sobre pedra.
“Não por procurar um monte santo ou um templo sagrado, são os homens postos em comunhão com o Céu. Religião não é limitar-se a formas e cerimônias exteriores. A religião que vem de Deus é a única que leva a Ele” (DTN, 189).
Jesus deixou claro que a questão do lugar é de menor importância, pois adoração verdadeira não depende em nada de questões geográficas. Assim, num templo, numa sala ou debaixo de uma árvore Deus pode ser honrado e verdadeiramente adorado.
Por isso, o culto familiar, os cultos de acampamentos, de um pequeno grupo ou de um ensaio do coral é tão sagrado quanto qualquer outro. Devem ser regidos pelos mesmos princípios que regem os cultos regulares em nossos templos. O pensamento “ah, aqui não é igreja, então eu posso agir de qualquer jeito” é fruto desse falso conceito: culto de verdade é o que ocorre na igreja.
E aqui vem a advertência para aqueles que acham desnecessária a adoração pública coletiva: quando dois ou três se reúnem em nome de Jesus, ele promete estar presente (Mt 18:20). O culto público coletivo é importante pois o povo de Deus reunido, não o prédio, é o verdadeiro “templo” (1 Co 3:16). Além disso, quando nos reunimos para adorar, estamos dando um testemunho público de Jesus, como um corpo, pois “todas as funções da igreja centralizavam-se unicamente nEle (em Jesus)” (FEC, 399).
O resumo de tudo é: não deixemos de congregar (Hb 10:25), de nos reunir para adorarmos a Deus, não importa onde. O povo reunido é que importa, não tanto o local:
"Embora Deus não habite em templos feitos por mãos humanas, honra, não obstante, com Sua presença, as assembléias de Seu povo. Ele prometeu que quando se reunissem para buscá-Lo, reconhecendo seus pecados, e para orarem uns pelos outros, Ele Se reuniria com eles por meio de Seu Espírito" (PR, 50).
"Cristo disse: "Onde estiverem dois ou três reunidos em Meu nome, aí estou Eu no meio deles." Mat. 18:20.
Nota do editor:
Essa noção de que um lugar geográfico possa conferir, ou que possua qualquer ingrediente inerentemente espiritual, é pagã. Atualmente os católicos ( que vão a Aparecida do Norte), muçulmanos (que visitam Meca) e universalistas (que vão ao Monte Sinai, Terra Santa...) matém essa crença.
E de fato é um ponto atraente atribuir santidade inerente ao púlpito, no entanto, é maior O que santifica o altar (Jesus), e é Sua presença que torna o lugar onde for invocado santo. Portanto, não é a placa escrita "Igreja de Deus" que santifica o local. O local apenas torna-se santo quando a igreja (Pessoas) reuni-se para congregar-se e adorar a Deus em espirito e em verdade, convidando Ele a se fazer presente conforme Mat. 18:20.
Artigo originalmente postado por Vanessa Meira.
Editado por Adriel Lima