Ellen White escreveu que as perucas, “cobrindo a base do cérebro, aquecem e estimulam os nervos espinhais que se centralizam no cérebro”.
Porém, a qual tipo de peruca ela se referia? Com certeza, não eram as modernas perucas de nossos dias!
Se os críticos fossem mais honestos (não me refiro a todos) teriam considerado todas as declarações dela sobre o assunto, existentes em outras edições do The Health Reformer (não apenas a edição de outubro de 1871, onde se encontra o conselho da profetisa).
Ellen White está falando de um produto muito diferente de nossos dias. Quando se analisa o The Health Reformer de julho de 1867, percebe-se que ela trata de perucas que eram “ramalhetes monstruosos de cabelos encaracolados, algodão, plantas marinhas, lã, barba-de-velho, e outras numerosas abominações”.
Quem usava esse tipo de peruca sentia um forte calor na parte posterior da cabeça e um grande incômodo durante o momento em que permanecia com ela.
Há outro artigo do The Health Reformer que os acusadores deveriam considerar (janeiro de 1871). Nele encontramos a informação sobre as “perucas de juta”, que eram feitas com cascas da árvore e que estavam infestadas de percevejos que se enterravam no couro cabeludo! Imagine se uma peruca dessas iria fazer bem à saúde!
Seria correto julgar o que a autora escreveu sobre as perucas do século 18, tendo como base o nosso século? Reflita nisso, sincero leitor.